A educação em Portugal desenvolve-se, tal como a
conhecemos hoje a partir do reinado de D. José (1750-1777), com Sebastião José
Carvalho e Melo a iniciar um conjunto de reformas educativas que rompem com
aquilo que era conhecido à época. Desde logo, tentará chamar a si o “poder da
instrução”, acabando por expulsar a Companhia de Jesus, que dominava a educação
em Portugal, em 1759.
A instrução primária foi sendo alvo de debate ao
longo da segunda metade do século XVIII, existindo avanços e recuos face às
políticas encetadas pelo Marquês de Pombal.
Será, no entanto, a partir da Revolução Liberal
Portuguesa, que se construirá o sistema de ensino primário e secundário com um
conjunto de leis que foram aprovadas na década de 30 do século XIX.
O ponto de partida terá sido motivado e inspirado no
gesto benemérito do emigrante Joaquim Ferreira dos Santos, agraciado com o
titulo de Conde de Ferreira, que determinou a construção de 120 escolas de ambos
os sexos, nas sedes de concelho, segundo uma mesma planta que contemplava também
a casa para o professor das primeiras letras, fixando o preço do custo. Só a
partir da iniciativa deste homem excecional, que o Governo da nação principiou
a legislar sobre as condições exigidas á construção de Escolas Primária e do
seu mobiliário. Até então a sala de aula era no dizer de Eça de Queirós: "uma
variação entre o celeiro e o curral", ou então as lições eram dadas em casa do
professor, numa tradição que remontava á aprendizagem de ofícios,em que muitas
vezes o aprendiz vivia com o mestre. Raro não eram os casos em que as funções
de Professor eram exercidas pelos Padres locais.
Desconhece-se a data em que se iniciaram as aulas de
instrução primária na freguesia de Alvares. Apenas se sabe que nos finais da
década de 70 do século XIX, a Junta Paroquial se reunia para debater e reunir
esforços e apoios de modo a criar uma escola de ensino primário feminino na
freguesia de Alvares, onde segundo dados da mesma Junta residiam mais de 400
crianças do sexo feminino com idade inferior a 14 anos.
Foram necessários 6 anos para que as primeiras
letras fossem administradas numa Sala de aula improvisada no lugar de Casal de
Cima, arrendada pelo valor de 8 mil Réis desde 1886.Poucas eram as povoações que
tinham uma escola. Na região apenas, Chã de Alvares, Alvares, Amoreira e
Pessegueiro cujos registos provam a existência de Instrução Primária já no ano
de 1874,sendo o Professor Abílio Nunes Duarte.
E no que diz respeito á nossa povoação muito se
deveu ao facto de aqui viver uma família de professores e Tabeliães, conhecidos
como os Barata de Mendonça, e aos esforços do então Presidente da Junta de
Alvares de Alvares, Daniel Baeta de Vasconcelos.
Por essa data, a inexistência de uma casa escolar
preocupava já alguns elementos da comunidade de Chã que decidiram unir esforços
e construir um edifício escolar. Os mais insignes cidadãos dos povos de Chã de
Alvares, como assim designavam a povoação, reuniram esforços para encontrar
terreno para a construção de um edifício Escolar e Residência para a
Professora. Contavam então com a promessa de abonado donativo por parte do
abastado comerciante, nascido no Casal de Santa Margarida e radicado no Brasil, o
Sr Caetano Ferreira Fontes.
Contudo, e apesar do dinheiro acabar por ser
entregue, no valor de 50 libras, a obra nunca foi concluída e a verba do
“Brasileiro” acabou por ser desviada para outro fim. Com a impossibilidade de
manter a Junta o pagamento de 8 mil Réis da renda da Escola do Casal de Cima
,as aulas passaram a ser administradas numa casa nas Tulhas, cedida de forma
gratuita pelo abastado proprietário Francisco Rebelo Arnault.
Aí, lado a lado com uma casa de Gado, com apenas uma
mesa corrida e alguns bancos, e sem sequer existir um quadro de ardosia,
tiveram as primeiras luzes do ensino as crianças de Chã de Alvares até 1903,ano
em que foi, para o efeito, arrendada a casa de Manuel Henriques pela quantia de
15 contos anuais e onde por largos anos se situou a Escola Mista de Chã de
Alvares. Era um edifício de grandes dimensões de quatro águas, composto por
amplas divisões, utilizada como duas salas ,uma para o 1º e 2º classe e uma
outra para a 3º e 4º classe. Devido á grande dimensão do imóvel havia ainda
espaço para a residência da professora com acesso no mesmo corredor das salas
de aula.
Com uma localização privilegiada o edifício tinha
ainda uma cozinha anexa e um grande quintal cujo acesso era feito por uma
escadaria interior. O madeiramento era em Castanho e as ombreiras de portas e
Janelas todos em granito, material apenas utilizado nas casas mais nobres da
região.
Chegados ao ano de 1910 apenas existiram 3 escolas,
na freguesia: a de Chã de Alvares, onde lecionava a Professora Maria Rosa Luz
Leite; e as Escolas Masculina e Feminina de Alvares, onde lecionava a Professora
Emília Neves da Silva e o Professor Manuel dos Santos Ferreira. Este ultimo
ficou ligado á história daquela vila, onde lecionou entre 1900 e 1936.Foi ainda
Presidente da Junta de Freguesia, exerceu funções de Juiz de Paz e manteve ainda
atividade jornalística e literária. Casado com Rosalina Henriques de Matos e
Cunha, que igualmente lecionou na freguesia, foram pais de Anselmo dos Santos
Ferreira,insigne figura local.
A Professora Emília ,de Alvares era casada com o
igualmente Professor de instrução primária, António Joaquim das Neves ,que
lecionava no Colmeal. Casaram em Alvares em 1884 e nesse mesmo ano ali foram pais
de Hermano Neves, jornalista de renome nos Jornais “Vitoria“ e“O Século“.
Com a subida ao poder dos Republicanos começaram a
proliferar por todo o país escolas, abrindo em 1910,a Escola de Roda Fundeira,
e em 1911,Mega Cimeira e Cortes. Em 1915 o numero de alunos na Escola de Chã de
Alvares era de 66 alunos,17 raparigas e 49 rapazes.
Em 1923 estudavam no Covão 39 alunos para uma única
professora. Nesse mesmo ano estudavam na Escola de Mega de São Domingos (Mega
Cimeira),50 alunos para uma única professora. Nas povoações de Roda Cimeira e
Cortes o numero era de 20 alunos para um único docente em cada uma delas.
Apenas a sede de Freguesia possuía dois professores.
Segundo os dados Estatísticos da época o índice de
analfabetismo do concelho de Góis era de 79.6% ,(67.3% nos varões e 89.8% na
população feminina).
Em 1929 o recenseamento efetuado indicava a
existência de 1354 crianças em idade Escolar. A sua distribuição era a seguinte
na Freguesia de Alvares:Alvares,103,Mega de São Domingos 80,Cortes 97,Chã de
Alvares 111 e Roda Cimeira 83. Pelo mesmo censo Chã de Alvares tinha o maior
núcleo de crianças em idade escolar de todo o município de Góis. Nesse mesmo
ano letivo matricularam se 642 crianças, nas 18 escolas do Concelho de
Góis, ficando portanto fora do ensino oficial 712 jovens em idade escolar.
Na que é conhecida como a antiga escola do Covão
lecionava por essa altura a Professora D. Maria Rosa Luz Leite que ali
permaneceu durante mais de 30 anos. Veio substituir o então jubilado Rafael
Barata de Mendonça, que aqui administrou as primeiras letras á povoação local.
Maria Rosa foi a professora local entre 1896 e
1926,ano em que se aposentou, e que provocou um crise educacional na povoação,
primeiro com a vinda todos os anos de uma professora diferente, o que era
prejudicial para o ensino das crianças, numa altura em que o numero oficial de
crianças em idade escolar era já de 180 alunos, e posteriormente, entre 1933 e
1935 com o encerramento da definitivo da escola, não sendo destacado para a
escola do Covão nenhum professor. Passavam assim, e até 1935,as crianças a
percorrer a pé o longo caminho até Alvares, onde ficariam a frequentar o ensino
primário.
Maria Rosa da Luz Leite era natural de Esmoriz e
fixou residência durante trinta anos com seu marido, António Costa Leite tendo
por cá dois filhos.
No ano de 1935,é destacada para a Chã a professora
D. Dália Mendes Pereira Arnault, que aqui permaneceu até 1937.Nesse ano,
voltaria a escola a fechar por falta de professora e por falta de condições,
visto que o edifício onde estava instalada demonstrava já os sinais do tempo.
Em 1938 reabriria a escola tendo como professora D. Maria Elvira Buiça Rocha,
após umas ligeiras reparações que custaram à Liga de Melhoramentos 8.487
escudos. Mais tarde ao verificar-se que esta não comportava o número de
crianças (então cerca de 120), a Liga alugou, ao industrial de Sr. Manuel Pedro
Aleixo durante um período de 5 anos, uma casa situada em Casal de Cima, onde
passou a funcionar a escola masculina, com mobiliário cedido em parte pela
câmara de Góis e outra parte pela própria Liga de Melhoramentos da Chã de
Alvares que adiantou o valor de 2.700 escudos para pagar 5 anos de aluguer,45
escudos mês. A Escola de Casal de Cima abriu em 1945,para satisfação geral da
população que tinha agora a escola masculina em Casal de Cima e feminina no
Covão.
A professora Elvira vivia no mesmo edifício escolar
com o seu marido o igualmente professor, José Lourenço das Neves., e a filha de
ambos, Maria Marina Rocha Neves.
Será no início da década de quarenta e devido ao
permanente número elevado de crianças em idade escolar, que se começa a
projetar, e aproveitando o Plano dos Centenários, do Estado Novo, para
construir um edifício escolar de raiz. O povo mais uma vez colaborou não só com
dinheiro mas também com dias de trabalho. O terreno onde a mesma se encontra
foi cedido por Francisco Rebelo Arnault,e os trabalhos estiveram a cargo da
Liga e do povo de Chã de Alvares.
A inauguração da mesma teve lugar no ano de 1947,e
funcionou durante cerca de 50 anos, tendo encerrado por motivo de falta de
alunos. Em 1947 o recenseamento Escolar contabilizava 433 crianças na freguesia
,sendo que 106 eram de Chã de Alvares. Nesse já distante ano funcionavam em
toda a freguesia de Alvares, nove escolas e um total de 13 salas de aulas: Chã
de Alvares, Alvares, Cortes, Mega Cimeira, Roda Cimeira, Amioso do
Senhor, Simantorta, Milreu e Amieiros, que aos poucos foram encerrando.
No Estado Novo, o
sistema de ensino era regulado por manuais escolares únicos, nos quais estavam
espelhados os valores tradicionais e ideológicos do Estado Português, a
excelência do ensino era conseguida, quase sempre, pela força da memorização de
conteúdos, da intimidação, da humilhação e dos castigos corporais, o aluno não
podia demonstrar o seu espírito crítico nem a sua liberdade de pensamento;
Uma das características da escola portuguesa era a existência de salas de aulas
com carteiras alinhadas, muitas vezes aparafusadas ao chão. Havia um estrado
alto, em madeira, e uma secretária elevada para o professor, para demonstrar a
sua superioridade em relação aos alunos; nas paredes existiam dois retractos:
primeiro de Oliveira Salazar e de Óscar Carmona, depois de Oliveira Salazar e
de Américo Tomás, e finalmente de Marcelo Caetano e Américo Tomás. No meio
existia sempre um crucifixo;
Durante o Estado Novo, o ministro da Educação, Eusébio Tamagnini, numa entrevista dada ao jornal “Diário de Notícias”, publicada no dia 21 de Novembro de 1934, explicava como se iria extinguir o analfabetismo, apesar de não ter verbas suficientes para atender a todos os casos de adultos e crianças que não sabiam ler nem escrever. Para ser resolvido, afirmou que o problema teria de ser simplificado, de acordo com as modernas descobertas pedagógicas, dividindo a população portuguesa em cinco grupos, a saber: 1.º Ineducáveis, que correspondia a 8%; 2.º Normais estúpidos - 15%; 3.º Inteligência média - 60%; 4.º Inteligência Superior - 15%; 5.º Notáveis - 2%;
Durante o Estado Novo, a preocupação quanto aos valores tradicionais portugueses estava presente em todas as ações do Estado. Em 1936 foi publicada a “Obra das Mães para a Educação Nacional”, cujo objetivo primordial foi a formação integral das mães e mulheres de Portugal. Esta obra, cujos estatutos foram aprovados em 1 de agosto de 1936, pelo Ministro da Educação Nacional, Carneiro Pacheco, pretendia ainda, de um modo geral, incutir de forma plena os valores da educação nacionalista nos jovens portugueses;
Durante o Estado Novo houve sempre o receio do envolvimento do poder local na educação, que já vinha sendo expresso, desde a segunda metade do século XIX (década de setenta), por vários escritores que, nas suas obras, referiam-se de forma negativa ao poder local e aos jogos de influência mesquinha aí existentes. Nestas obras literárias, era apresentada uma visão do município como um espaço povoado por uma “população boçal e analfabeta governada por uns caciques medíocres e incultos que manipulavam as eleições ao serviço da sua carreira política ou das clientelas dos partidos no poder” (Sousa Fernandes, 2005).
Só com a Constituição de 1976 foram aumentados os poderes do município na questão da educação, que passaram para uma vertente de cariz mais local e baseado numa democracia de base popular. O município passou de um simples financiador obrigatório da educação básica a parceiro social e elemento ativo da política educativa local.
Assim, em oposição ao Estado Novo, verifica-se atualmente que ao município compete a construção, manutenção e equipamento dos edifícios da rede escolar nos vários graus de ensino; a responsabilização na área dos transportes escolares; a comparticipação na Acão Social Escolar; a gestão dos refeitórios; a gestão do pessoal não docente; a participação nos órgãos de escola (Conselho Geral); na constituição dos Conselhos Municipais de Educação; na elaboração da Carta Educativa Municipal; nas parcerias para constituição de escolas profissionais, artísticas, ensino especial, etc.; no apoio às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e, na atualidade, de forma ainda mais visível, na definição da política de reorganização escolar, nomeadamente nos pareceres acerca da constituição e aprovação dos Agrupamentos de Escolas.
Durante o Estado Novo, o ministro da Educação, Eusébio Tamagnini, numa entrevista dada ao jornal “Diário de Notícias”, publicada no dia 21 de Novembro de 1934, explicava como se iria extinguir o analfabetismo, apesar de não ter verbas suficientes para atender a todos os casos de adultos e crianças que não sabiam ler nem escrever. Para ser resolvido, afirmou que o problema teria de ser simplificado, de acordo com as modernas descobertas pedagógicas, dividindo a população portuguesa em cinco grupos, a saber: 1.º Ineducáveis, que correspondia a 8%; 2.º Normais estúpidos - 15%; 3.º Inteligência média - 60%; 4.º Inteligência Superior - 15%; 5.º Notáveis - 2%;
Durante o Estado Novo, a preocupação quanto aos valores tradicionais portugueses estava presente em todas as ações do Estado. Em 1936 foi publicada a “Obra das Mães para a Educação Nacional”, cujo objetivo primordial foi a formação integral das mães e mulheres de Portugal. Esta obra, cujos estatutos foram aprovados em 1 de agosto de 1936, pelo Ministro da Educação Nacional, Carneiro Pacheco, pretendia ainda, de um modo geral, incutir de forma plena os valores da educação nacionalista nos jovens portugueses;
Durante o Estado Novo houve sempre o receio do envolvimento do poder local na educação, que já vinha sendo expresso, desde a segunda metade do século XIX (década de setenta), por vários escritores que, nas suas obras, referiam-se de forma negativa ao poder local e aos jogos de influência mesquinha aí existentes. Nestas obras literárias, era apresentada uma visão do município como um espaço povoado por uma “população boçal e analfabeta governada por uns caciques medíocres e incultos que manipulavam as eleições ao serviço da sua carreira política ou das clientelas dos partidos no poder” (Sousa Fernandes, 2005).
Só com a Constituição de 1976 foram aumentados os poderes do município na questão da educação, que passaram para uma vertente de cariz mais local e baseado numa democracia de base popular. O município passou de um simples financiador obrigatório da educação básica a parceiro social e elemento ativo da política educativa local.
Assim, em oposição ao Estado Novo, verifica-se atualmente que ao município compete a construção, manutenção e equipamento dos edifícios da rede escolar nos vários graus de ensino; a responsabilização na área dos transportes escolares; a comparticipação na Acão Social Escolar; a gestão dos refeitórios; a gestão do pessoal não docente; a participação nos órgãos de escola (Conselho Geral); na constituição dos Conselhos Municipais de Educação; na elaboração da Carta Educativa Municipal; nas parcerias para constituição de escolas profissionais, artísticas, ensino especial, etc.; no apoio às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e, na atualidade, de forma ainda mais visível, na definição da política de reorganização escolar, nomeadamente nos pareceres acerca da constituição e aprovação dos Agrupamentos de Escolas.
No ano letivo de 1993/94,apenas estudavam 5 alunos.
Por esse ano ainda permaneciam na freguesia, abertas 6 escolas:
Alvares-2alunos
Chã—5 alunos
Amieiros-3 alunos
Amioso do Senhor-10 alunos
Cortes-8 alunos
Milreu-6 alunos
Atualmente, todas encerraram, servindo algumas delas
como centro de convívio, para darem um pouco de vida, não ás crianças, mas
agora a todas as gerações, principalmente ás que estão na ultima fase da vida e
escolhem as suas aldeias para viverem em paz e sossego os últimos anos da sua
vida. Atualmente e desde meados da década de noventa a escola encontra-se
encerrada devido ao reduzido número de alunos. Aliás de todas as antigas escolas
da freguesia de Alvares, apenas a da Vila, com o novo Centro Escolar, permanece
em funcionamento com 17 alunos (numero referente a 2010).
A última escola a encerrar foi a existente na aldeia
de Cortes, que em 2009, ano do seu encerramento, ainda tinha 10 alunos.
Material Escolar
Apagador-Usado para eliminar
o giz do quadro de Lousa
Pesa-Cartas-balança
destinada à pesagem da correspondência oficial.
Balança de pratos em
ferros: servia para o treino de pesagens
Bata Banca-a escola era da
responsabilidade da professora, que usava bata branca, assim como os alunos.
Bandeira Nacional-Símbolo da
Pátria
Caixa Métrica- servia para
guardar materiais de medição e sólidos geométricos
Caixa de Giz. Marca Imperial
na década de 60
Caixa de pesos: forma
cilíndrica
Carimbos: Utilizados para
carimbar a tinta desenhos de animais, meios de transportes, alimentos e profissões
Cana da India-Utilizada pelo
professor para referência
Compasso de Madeira-usado
para fazer arcos de circunferência
Coleção de pesos em
ferro-medidas hexagonais de 16 pesos de balança de 0,5g a 1 kg
Coleção de sólidos
geométricos: esfera, cubos, cilindros, pirâmides, prismas.
Estojo de Madeira c/7
divisórias: servia para guardar aparos, a haste, corretor de madeira e compasso
metálico
Frasco de tinta: Utilizado
para guardar a tinta que abastecia os tinteiros
Globo terrestre: usado para
ensinar os alunos a encontrarem a representação gráfica dos países, continentes
e Oceanos.
Lápis: precedeu o uso da
escrita com tinta
Lousa ou Pedra: feita de ardósia, cinza
escura ou preta onde os alunos escreviam com lápis de giz.
Mapas: utilizado para
aprender as representações cartográficas de Portugal Continental e Ultramar
Mapa Mundo: utilizado para
ensinar a localização geográfica dos Países.
Mapa de transito: usado para
ensinar as crianças as orientações e sinais de transito.
Medidas para Líquidos: usadas
para ensinar a medir leite,água,óleo..etc
Medidas de capacidade: servia
para medir sólidos como o litro, meio litro etc
Palmatória: usada pelo
professor como u instrumento para manter a ordem
Fio de prumo: usado para
ensinar os alunos a encontrarem ou conferirem o vertical do lugar
Ponto de
Madeira: objeto, muitas vezes usado para castigar os alunos
Quadro de ardósia: colocado
na parede ,normalmente por cima de um estrado para ajudar os alunos a
escreverem no quadro
Tabuada: Instrumento de
memorização na aprendizagem das operações de dividir ,somar, multiplicar e
subtrair
Tinteiros de
Porcelana: objeto semelhante a um copo com um orifício na parte superior onde se
colocava a tinta para a caneta
Mobiliário Escolar
Armário c/vitrina: usado para
guardar os instrumentos de medição e batas escolares
Cabide de Madeira c/5
divisórias: utilizado para guardar vestuário e lancheiras
Cadeira de braços
giratória: Cadeira de uso do professor
Carteira individual com
reservatório para tinteiro: constituída por assento, encosto, mesa e reservatório
para tinteiro
Carteira dupla com reservatório
para tinteiro: as crianças sentadas nem sempre pertenciam ao mesmo ano de
escolaridade.
Crucifixo em bronze: símbolo
do regime e apoio as aulas de educação Moral e religiosa católica
Relógio Redondo: colocado na
parede da sala
Retrato de Oliveira Salazar e
Américo Tomás: as salas tinham obrigatoriamente, afixados nas paredes a
fotografia do Presidente do Concelho e Presidente da República, símbolos de
afirmação nacionalista
Secretária do professor-colocada
em cima de um estrado para permitir a
visão global da sala.
Vitrina de Madeira: Utilizada
para guardar a bandeira Nacional
Escarrador de Esmalte com
suporte em Ferro: no final do século XIX e inicio do século XX, a tuberculose
causou enorme preocupação pública. Para evitar o contágio da doença, foram
tomadas diversas medidas como o uso obrigatório destes objetos nos locais
públicos.
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