sábado, 30 de agosto de 2014

Ilustres de Chã de Alvares -VI


Joaquina Maria Encarnação Barreto

 
 Segundo reza a lenda terá Joaquina Maria,prometido a construção de uma capela em Roda Fundeira,se o seu marido,Capitão Bernardo José Cortez Baeta ,comandante da resistençia ás tropas de Napoleão,não fosse morto ou ferido.


Ao fim da guerra, a promessa foi cumprida e passaria também a dar asilo a qualquer desertor,na sua grande casa murada.Foi construida assim a Capela do Senhor dos Aflitos.

Joaquina ,nasceu nas Tulhas, e era filha de Pedro António Barreto Arnault e Joaquina Micaela Rebelo da Mota.

A 15 de Julho de  1795 casou com Bernardo José Cortez Baeta,oriundo de Roda Fundeira,onde o casal fixou residençia .Os pais deste foram:José Cortez Baeta e Ângela Rufina Baeta de Amioso Cimeiro.

Em 1828 uma das filhas do casal Joaquina de Jesus casou na dita Capela do Senhor dos Aflitos de Roda Fundeira,com João Simoes Cortez.Terá sido o primeiro matrimonio a realizar se ali.

Durante o século XX a Capela de Roda Fundeira entrou em degradação chegando ao estado de abandono.Contudo já neste século foi adquirida pelo casal Carlos Coelho Barata e Irene Mateus  que a recuperaram, sendo atualmente um dos imoveis de interesse da aldeia de Roda Fundeira.


 
Fonte:«Memórias e Esperanças» de José Nogueira Ramos,Rodafundeirablogspot

domingo, 17 de agosto de 2014

Góis combate a desertificação

A fixação dos jovens e o combate à desertificação vão continuar a ser, em 2014, os principais desafios do município de Góis, que registou este ano pelo menos 18 nascimentos.

Dezoito famílias beneficiaram, em 2013, de um incentivo de 500 euros que a Câmara Municipal atribui por cada novo filho de pais residentes no concelho, disse à agência Lusa a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira.

Evitando estabelecer uma relação direta com este apoio excecional, criado em 2007 com o valor de 250 euros e agora no montante de 500 euros, a autarca socialista realçou que o concelho alcançou em 2013 «a melhor taxa de natalidade» dos últimos anos.

Pela primeira vez, 18 nascimentos permitiram aos pais receber aquele benefício, que a Câmara Municipal de Góis concede apenas aos pais residentes no concelho. «Ainda é uma taxa de natalidade baixa, mas é a melhor dos últimos anos», frisou Lurdes Castanheira.

Nos últimos seis anos, no âmbito do programa de incentivo à natalidade, a Câmara registou 16 nascimentos (2008), 11 (2009), 15 (2010), oito (2011), 12 (2012) e 18 (2013).

O orçamento municipal para 2014 ascende a 8,8 milhões de euros, sendo «mais de 30 por cento absorvido pelos recursos humanos» da autarquia, que emprega 170 trabalhadores.

O concelho de Góis era habitado por 4.260 pessoas em 2011, segundo dados oficiais, menos ainda do que os 4.894 habitantes que contava em 1801. «Uma parte significativa deste orçamento dirige-se às pessoas, à manutenção do emprego e à criação de oportunidades de trabalho», disse a presidente da Câmara.

A autarquia criou uma equipa que, em colaboração com as Finanças, vão realizar o cadastro da propriedade florestal, exemplificou, indicando que esta iniciativa assegura emprego a cinco pessoas, além de contribuir para o ordenamento e a proteção contra incêndios «do principal recurso endógeno» de Góis.

Os trabalhos de levantamento predial começam em Janeiro, em Álvares, a freguesia do concelho «mais flagelada pelo fogo» no último Verão, tendo ardido cerca de mil hectares de áreas florestais.

O próximo ano «será de definição da estratégia para 2015», tirando partido dos fundos comunitários da programação financeira do período 2014-2020. Em 2014, segundo Lurdes Castanheira, serão realizadas «obras que não exigem grandes investimentos», designadamente nas áreas do abastecimento de água, saneamento básico e pavimentação de estradas do concelho.

Em 1940, em plena II Guerra Mundial, a população de Góis atingiu o máximo dos últimos dois séculos, com 12.488 residentes, facto a que não será alheia a afluência de milhares de pessoas à região, nessa época, para participarem na extração do volfrâmio. Situado no distrito de Coimbra, numa zona montanhosa banhada pelo rio Ceira, o concelho teve uma perda acentuada de população após a II Guerra, tendo mantido essa tendência nas últimas décadas.
 
A Taxa Bruta de Natalidade do Góis em 2013 foi de 5.9 ,valor muito abaixo dos 10.3,registados em 1981.
Atualmente os Municipios com o valor mais baixo de Natalidade em Portugal são:
Vila Velha de Rodão-2.9-Alcoutim-2.6-Oleiros 2.6-Torre deMoncorvo 2.5 e Gavião com apenas 2.3 de Taxa de Natalidade.
De mencionar que segundo os censos de 2011, foram registados 15 residentes em Chã de Alvares com menos de 19 anos.O que totaliza quase 16% da populaçao local,um numero bastante satisfatório tendo em conta o panorama de desertificação na região serrana.
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Fonte: Lusa
 

A Freguesia de Alvares em números-Parte 2


Quem hoje visitar a nossa aldeia pode se deparar com um surto de construção civil,contrariando um pouco os sintomas de crise económica que aflige o nosso país.
Chã de Alvares mantem um ritmo de desenvolvimento e recuperação do seu patrimonio construido ,que já vem do inicio deste século e que a tornou segundo o INE ,na segunda aldeia com maior numero de construções entre 2006 e 2011,no concelho de Góis,apenas superada pela Varzea Grande.
Entre 2006 e 2011 foram construidas/reconstruidas 11 habitações em Chã de Alvares e ainda outras 4 na Carrasqueira.Este valor é o mais alto da Freguesia de Alvares,contra as 9 habitações em Cortes e 5 em Alvares.
Actualmente o numero de edificios em reconstrução ou construção atinge o valor da meia dezena, um número significativo para uma aldeia como Chã de Alvares.
Destacaram se ainda Algares com 4 edificios construidos durante esse mesmo periodo e a aldeia da Telhada com 3.