sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Familia Barreto Chichorro de Góis

FAMÍLIA BARRETO CHICHORRO


 
Barreto
Sobrenome português, de origem geográfica.
Há quem considere ter sido tirado de uma propriedade localizada na Barra do Rio Lima, em Viana do Castelo, que sendo soterrado pelas areias do mar, se disse corrupto. E da junção de BARRa E corrupTO veio o seu nome. Esse Solar seria dado por D. Afonso III a Pedro Pires Velho, do século XII, descendente de D. Arnaldo de Baião, guerreiro estrangeiro que se distinguiu na guerra da Reconquista Cristã.
Para além da linha principal, também a linha dita por Barretos Velhos, que dela deriva, são referidas com ênfase nos nobiliários.
Pertence a uma das mais antigas famílias nobres de Portugal, ocupando cargos de prestígio na nossa História. Na sua diáspora pelo Brasil, distinguiram-se também nas sociedades de vários estados brasileiros, inclusivamente dando o nome a uma autarquia, no Estado de São Paulo.
Usam as armas que tomaram os descendentes de Martim Fernandes Barreto e que vêm dos Chacim, donde provinha a sua esposa, Maria Rodrigues de Chacim: um escudo de prata pleno semeado de arminhos, tendo por timbre uma meia donzela vestida de arminhos, de cabelos soltos de ouro e sem braços.
Em Góis, tem-se conhecimento do primeiro Barreto na pessoa de Pedro Rodrigues Barreto, suposto ter nascido em Cimo de Alvém, Góis, aqui falecido em 1640, e que foi o patriarca de uma das famílias com mais poder político local nos séculos XVII a XIX. Terá mandado construir o edifício da Câmara Municipal, com o seus tectos pintados, actualmente considerados monumento nacional, e o seu nome seria dado à rua que o ladeia.

Chichorro
Sobrenome português, com origem em Martim Afonso, "O Chichorro", filho bastardo de D. Afonso III e de uma mourisca, Madragana de seu nome, filha de Baqr ibn Yahya, de família aristocrata, então alcaide de Faro.

O rei e o alcaide andavam em contenda pela posse de Faro, nos finais da Reconquista Cristã. Uma daquelas lendas sobre mouras, transmitidas oralmente de geração em geração, e que deliciam a nossa História, conta-nos que a filha do alcaide tomou a iniciativa de se encontrar, sem conhecimento do pai, com o mordomo de D. Afonso III, João Peres de Aboim, propondo as pazes, sem mais derrame de sangue, apresentando-se ao fidalgo com um ramo de flores.
Encurtando o caminho à lenda, o rei e o mouro fizeram as pazes, pai e filha converteram-se, tendo o rei sido seus padrinhos de baptismo, o pai tomando o nome Aldroando Gil e a filha Mor Gil ou Mor Afonso, pelo nome do padrinho, e as flores foram plantadas com o nome de aloendro, em honra da filha, flores que ainda podemos apreciar, brancas ou rosas, por terras algarvias. E, claro, Madragana, ou já Mor Afonso, tornou-se amante do rei. De quem teve dois filhos, o primeiro seria Martim Afonso, nascido em 1250 (Faro seria oficialmente conquistado em 1249), quem o pai tratava de catulus (em latim), por ser de pequena estatura. Mas, acrescentamos nós, tal vocábulo também tem o sentido de astuto.

De alcunha ou cognome, Chichorro passou a apelido, e assim já o menciona o rei D. Afonso IV em documento oficial. No entanto, muitas vezes foi ignorado pela sua origem ou significado, sobretudo preterido nas crónicas face ao poderoso Sousa que perdura nos vários ramos da descendência. Contudo alguns deles mantiveram o Chichorro, mesmo se por vezes não conhecidos como tal, até aos nossos dias. De acto, Martim Afonso Chichorro, casando com Inês Lourenço de Sousa, seria tronco da família Sousa Chichorro, Sosarum Catulorum, a mais poderosa família nobre no Portugal medieval.
Ao longo dos séculos, tem-se conhecimento que Chichorro se cruzou algumas vezes com Barreto, mas sem permanência da união dos sobrenomes. Seria em Góis, em 1814, que ela criaria raízes, fortalecendo-se até aos dias de hoje, por sete gerações.

É suposto que Maria Cândida Chichorro, de origens alentejanas, terá sido o primeiro Chichorro a viver em Góis, na Quinta da Capela, do seu marido Fernando Barreto.
Dizia uma sua bisneta, do que ouvira contar a sua avó, que em Góis fora sempre falado o enorme aparato da sua chegada à vila, com uma comitiva de muitos animais de carga com o seu enxoval e a sua sempre elevada postura. A propósito dessa mesma postura contava ainda, que estando as mulas carregadas com o caixão para o funeral (da Quinta para a Capela de S. José, na Igreja Matriz) as mesmas se recusavam a andar e alguém então comentaria Arre! D. Maria Cândida nem depois de morta anda de mula, fazendo assim bem notar como era vista socialmente pelas gentes de Góis.

* Grande parte dos elementos foram retirados do estudo e investigações sobre a família Chichorro, de Rui Miguel Cabral da Silva Correia, a quem se agradece a amável colaboração.
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As Primeiras Gerações
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Ampliar aqui:
A união destes dois apelidos ocorre em Góis, do casamento entre
Fernando Barreto Botelho Perdigão de Vilas-Boas
e
Maria Cândida Chichorro da Gama Lobo de Castro e Eça

casamento em 28 de Abril de 1814, em Pereira (Montemor-O-Velho), confirmado a 18 de Maio do mesmo ano na Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, e cujo registo é aqui parcialmente transcrito:
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Fernando nasceu em Góis a 01.11.1779, filho ilegítimo de Francisco Xavier Barreto Botelho Perdigão de Vilas Boas, Capião-Mor de Góis, onde residia, e de Rita Maria Nogueira, também de Góis, sendo perfilhado por carta do Príncipe Regente D. João (Despacho do Desembargo do Paço de 5.1.1805). Foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real e Capitão-Mor de Góis. Faleceu a 20.7.1825.

Maria Cândida nasceu em Monforte do Alentejo a 12.01.1793, filha de André Chichorro da Gama Lobo e Abreu e de Antónia Vicencia do Carmo de Sequeira Barreto, de Monforte do Alentejo. Até casar, viveu em Monforte e em Lisboa, nas casas de seu pai. Faleceu a 21.9.1823.

Fernando e Maria Cândida eram parentes afastados. Os trisavós de Fernando, Manuel de Brito Barreto e Catarina de Castro e Abreu, eram também tetravós de Maria Cândida.
Viveram na Quinta da Capela, em Góis, tendo dois filhos, Francisco e André.
Tectos de salas da Quinta da Capela
1 Francisco Barreto Botelho Chichorro Perdigão de Vilas-Boas nasceu em Góis a 15.12.1815.
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Casou aos 32 anos, em Lisboa a 24.7.1848, com Gertrudes Magna, de 51 anos, n. em Alcobaça a 19.12.1796, f. em Lisboa a 29.04.1855, casada e viúva por duas vezes, primeiro em 1818 com Manuel Ferreira Garcês (1762-1831), negociante, Cavaleiro da Ordem de Cristo, depois em 1832 com Pedro Saraiva da Costa e Menezes de Refoios (1777-1846), Fidalgo da Casa Real, Bacharel em Leis, Desembargador da Casa da Suplicação, Cavaleiro da Ordem de Cristo.
Francisco foi Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, conforme mercê de D. João VI, em 23.09.1826. Nomeado em 25.01.1832, com 16 anos apenas, Capitão-Mor de Góis, por D. Miguel. Comendador da Ordem de Cristo. É também referido como Visconde de Góis nos Títulos da Patuleia, o que justificaria a coroa na composição da pedra de armas - ainda visível na Quinta de S. Luiz em Pereira, sua por herança -, que se julga serem suas e das quais haveria igualmente representação em Góis, quer em tectos pintados, quer em cortinados.
Comandou os Patuleias em várias batalhas de tropas miguelistas sediadas na sua Quinta da Capela, em Góis.
Durante as obras de remodelação da Igreja de Santa Maria Maior (Matriz de Góis), foi responsável pela recuperação da Capela de S. José, panteão familiar, fazendo ali figurar as suas iniciais (FBBCHVB 1863), gravadas em ferro forjado, junto da pedra de armas (Barreto - Perdigão), que ali se encontra e que eram possivelmente do herdeiro dos fundadores.

O conto “O Morgado da Pedra Má”, de José Rodrigues Miguéis, passado em Góis, terra de naturalidade da mãe do autor, é baseado na sua pessoa.
Vendeu a Quinta da Capela, da qual já se desmembrara antes a do Baião, a Manuel Nogueira Ramos, feitor da mesma.
Não teve descendência, tendo sido seu herdeiro o sobrinho Francisco. A linha familiar continuaria assim apenas pelo lado de seu irmão André, dando origem a vários sub-ramos familiares.
Faleceu em Lisboa, na sua casa no Largo dos Brunos, nº 1, a 09.08.1869, com 53 anos de idade.
2 André Barreto Botelho Chichorro Perdigão de Vilas-Boas nasceu em Góis a 12.04.1820.
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2.1 Francisco Barreto Botelho Chichorro de Vilas-Boas, n. em Góis em 1857, f. em Coimbra a 12.5.1927, sucedendo ao pai e ao tio.
Casou duas vezes, a primeira, e ainda menor, em 1876, com Maria Isabel de Melo Carvalho de Brito Gonzaga (Quinta da Arregaça, Coimbra), de quem se separou judicialmente.
A segunda vez, em 1923 (?), foi com Alice Machado, viúva e com filhos, sem geração neste matrimónio.
Do primeiro casamento houve:
2.1.2 Francisco Barreto Chichorro de Vilas-Boas, f. a 20.03.1879, com 3 anos.

2.1.2 Fernando Barreto Chichorro de Vilas-Boas, que faleceu com 10 anos.

2.1.3 Maria da Assunção Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. a 09.07.1878, f. a a 18.11.1927.

2.1.4 Laura da Conceição Barreto Chichorro de Vilas-Boas, n. na Quinta das
Canas, Coimbra a 08.12.1880, f. em Coimbra a 18.01.1970.

2.1.5 André Barreto Chichorro de Vilas-Boas, n. a 11.06.1882, f. a 16.11.1927.
2.2 André Barreto Chichorro, n. em Góis a 05.07.1860, f. a 19.03.1917, solteiro
Foi Escrivão da Administração do Concelho de Góis e Presidente da Câmara Municipal de Góis.

2.3 Adelaide Sofia Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis a 06.06.1861, f. a 31.05.1910, solteira.

2.4 Miguel Barreto Chichorro, n. em Góis a 17.08.1863, f. em Palmira, Minas Gerais, Brasil.
Viveu maritalmente, e possivelmente casou, com Raquel das Neves Carneiro, n. em Góis a 20.05.1860, f. em Coimbra. Raquel era filha de José das Neves Carneiro e Maria de Jesus Pomba, neta paterna de Fernando das Neves Carneiro e Ana Lopes e materna de António Antunes e Maria Pomba.
Dizia a sua neta Maria Alice que os avós teriam casado, já com os filhos mais velhos nascidos, aquando duma das suas vindas do Brasil para onde fora em busca de fortuna, tendo aí uma fábrica de borracha. No regresso ao Brasil duma dessas visitas, deu-se por enganado por um sócio e, falido, decidiu por termo à vida.
Foi proprietário duma Escola de Educação Física em Coimbra (v. folheto anexo).
Faleceu em Palmira, Minas Gerais, Brasil.
Miguel e Raquel tiveram cinco filhos:
2.4.1 Gastão Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis a 03.04...
Casou com a parente Deolinda Bandeira das Neves Carneiro, n. em Góis, s, d,

2.4.2 Ema Barreto Chichorro Vilas-Boas , n. em Góis, f. em Lisboa em 1933.
Casou com Francisco Xavier da Mota, s.d.

2.4.3 Elyseo Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis, f. em Lisboa em 1950, solteiro.

2.4.4 ? Barreto Chichorro Vilas-Boas (filho/a que teria morrido novo)

2.4.5 Alice Barreto Chichorro, n. em Góis em 1896, f. em Coimbra em 1977.
2.4.6 Maria Cândida Barreto Chichorro, f. em Coimbra, solteira. Foi sua herdeira a irmã Alice. Geria um atelier de costura.

2.5 Maria Cândida Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis, onde faleceu nova.

2.6 Joana Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis, onde faleceu nova.

2.7 Sofia Adelaide Barreto Chichorro Vilas-Boas, n. em Góis, onde faleceu nova.
 
 
 
A Quinta da Capela, situada já fora de Góis, era pertença dos Barreto Chichorro, uma das mais importantes famílias da vila no século XVII, que possuía um outro imóvel no centro da localidade e que hoje é a sede do município.
A Quinta da Capela deverá ser uma construção contemporânea da casa da vila, embora haja notícia de uma campanha decorativa do interior já do final da centúria seguinte. Trata-se de um imóvel de planta composta, em L, que acompanha os desníveis do terreno. Caracteriza-se pela depuração das suas linhas, com fachada principal marcada pela abertura, ao nível do andar nobre, de um conjunto de janelas de sacada encimadas por cornija. Correspondem-lhe no piso térreo, embora não em simetria, igual número de vãos que se dividem entre portas e frestas rectangulares. A fachada posterior, de piso único, forma um L, com porta de entrada no ângulo.
A capela, que conferiu à quinta a designação pela qual é conhecida, encontra-se num plano mais elevado, sendo antecedida por escadaria. De planta hexagonal, pauta-se igualmente pelas suas linhas muito depuradas, com portal principal de verga recta, encimado por óculo elíptico
 

Fontes:Blogóis e Góis memórias

Presidentes do Municípiode Góis-1859 a 2014

Presidentes do Município
(1835-2007)

-1859 Dr. Francisco António da Veiga Figueiredo Perdigão
1860-1861
João Simões Cortez
1862-1863
José Fernandes Antunes de Carvalho
1864-1865
João Simões Cortez
1866-1867 Dr. Augusto César Cortez
1868-1869
José Fernandes Antunes de Carvalho
1870 Dr. Herculano Pinto
187Nos períodos de transição política, a responsabilidade principal pela gestão do Município era de quem presidia a uma Comissão Administrativa, nomeada pelo Governo. E durante a II República, essa responsabilidade foi do presidente de uma Comissão Executiva, eleita pela Câmara Municipal.

Período da Monarquia Liberal
1835 Dr. José Joaquim Ferreira de Matos
1836 Dr. Martinho Caetano de Pontes
1837-1838 Dr. José Maria de Figueiredo e Veiga
1839 Manuel Inácio
1840 Manuel Joaquim de Paula
1841-1844 Dr. Francisco António da Veiga
1845 José Joaquim de Paula
1846 José Joaquim de Paula / Manuel Inácio
1847 Dr. Francisco António da Veiga
1848-1849 Manuel Joaquim de Paula
1850-1851 João Barata de Figueiredo da Cunha e Nápoles
1852-1853
André Barreto Chichorro Perdigão de Vilas Boas
1854-1855 Alberto Joaquim Carneiro
1856-1857
André Barreto Chichorro Perdigão de Vilas Boas
1858
1 (*)
1872-1873 Joaquim Rebelo da Costa Arnaut
1874-1877
José Fernandes Antunes de Carvalho
1878 António Maria Barata Lopes de Carvalho
1879 António da Cunha e Frias
1880 Dr.
Francisco António da Veiga Júnior
1881 Dr. José Nogueira Ramos
1882 José Fernandes Antunes de Carvalho Júnior
1883 Francisco José Beato Júnior
1884-1886
Manuel Nogueira Ramos
1887-1888
Comend. Joaquim Marques Monteiro Bastos
1889 Dr. António Martins Pinto e Cunha
1890-1892 José Fernandes Antunes de Carvalho Júnior
1893-1895
Comend. Joaquim Marques Monteiro Bastos
1896-1897
Francisco Inácio Dias Nogueira1898 Dr. Augusto César Cortez
1898-1901
Manuel Nogueira Ramos
1902-1904 Dr.
Diogo Barata Cortez
1905-1907
Francisco Inácio Dias Nogueira
1908 Dr. Augusto César Cortez
1908-1910
Francisco Inácio Dias Nogueira
Período da I República
1910-1914
Comend. António Torres Dias Galvão
1914-1916 Francisco R. da Mota Arnault -
Comend. António T. Dias Galvão
1917
José Barata Rodrigues - Comend. António Torres Dias Galvão
1918 José Francisco Mendes - Dr. Mário Fernandes Nogueira Ramos
1918-1919 Dr. Mário Fernandes Nogueira Ramos
1919 Dr.
José Afonso Baeta Neves
1919 Dr.
José Afonso Baeta Neves - Carlos Maria Cortez
1920-1922 Carlos Maria Cortez - Dr.
José Afonso Baeta Neves
1923-1925 Artur Augusto Cortez - Dr.
José Afonso Baeta Neves
1926
Padre Francisco Pereira Pinto - Dr. José Afonso Baeta Neves
 
Período da II República1926-1928 Dr. Francisco Pereira Zagalo
1928-1935 Dr.
Diogo Barata Cortez
1935-1937 Dr.
Rui Manuel Nogueira Ramos
1938 Dr.
Rui Manuel Nogueira Ramos
1938-1941 Dr. Alberto Leitão Costa
1941-1951 Eng.
Álvaro de Paula Dias Nogueira
1952 (**)
1953-1954
Acácio Mendes da Veiga
1954-1966 Dr.
Armando da Conceição Simões
1966-1967 Dr. Manuel Barreto de Almeida Leite
1968-1970
António da Rocha Barros Júnior
1970-1974 Dr.
Rui Manuel Nogueira Ramos

Período da III República
1974-1976 José António Pereira de Carvalho
1977-1979 Fernando dos Santos Almeida Carneiro
1980-1982 Victor Manuel Nogueira Dias
1983-1993 Engº. Augusto Nogueira Pereira
1994-2001 Dr. José Domingos de Ascenção Cabeças
2001-2009 José Girão Vitorino
2009- Drª Maria de Lurdes de Oliveira Castanheira

Ilustres de Chã de Alvares-VII


António Rebelo Tavares

 

Nasceu em Chã de Alvares, ou Alvares Cimeiro, como então se chamava, mais precisamente nas Tulhas a 11 de Fevereiro de 1658,filho de Isabel Tavares da Mota e Domingues Henriques Barata.

Por Alvará de 27 de Março de 1680 foi feito escudeiro, tendo ido á India foi aí acrescentado a Cavaleiro da Casa Real com 700 reis de moradia por mês e um alqueire de cevada por dia. Trouxe da India um presépio de estilo Indo-Português do seculo XVII em marfim, cuja altura de cada peça teria cerca de 30 cm.

Será um  neto seu, de nome Antonio Rebelo da Mota,nascido nas Tulhas no ano de 1753,que se une á familia Arnault,ao casar com Maria Joaquina Fonseca Arnault,nascida em Alvares em 1741,bisneta de Joana Arnault,tida como a primeira Arnault no Concelho de Alvares.Chega assim o apelido Arnault á familia Rebelo.

 Segundo  os genealogistas,o apelido Arnault terá vindo de Inglaterra ,na pessoa de William Arnold,fidalgo nascido em 1345,que acompanha Filipa de Lencastre para o seu casamento com D.João I.Este apelido aparece em Alvares pela primeira vez,quando ali são batizados os filhos de Joana Arnault,natural do concelho vizinho de Pedrogão Grande,casada com João Lopes,mercador de panos de linho e lã,que nascera em Alvares em 1640.

sábado, 30 de agosto de 2014

Ilustres de Chã de Alvares -VI


Joaquina Maria Encarnação Barreto

 
 Segundo reza a lenda terá Joaquina Maria,prometido a construção de uma capela em Roda Fundeira,se o seu marido,Capitão Bernardo José Cortez Baeta ,comandante da resistençia ás tropas de Napoleão,não fosse morto ou ferido.


Ao fim da guerra, a promessa foi cumprida e passaria também a dar asilo a qualquer desertor,na sua grande casa murada.Foi construida assim a Capela do Senhor dos Aflitos.

Joaquina ,nasceu nas Tulhas, e era filha de Pedro António Barreto Arnault e Joaquina Micaela Rebelo da Mota.

A 15 de Julho de  1795 casou com Bernardo José Cortez Baeta,oriundo de Roda Fundeira,onde o casal fixou residençia .Os pais deste foram:José Cortez Baeta e Ângela Rufina Baeta de Amioso Cimeiro.

Em 1828 uma das filhas do casal Joaquina de Jesus casou na dita Capela do Senhor dos Aflitos de Roda Fundeira,com João Simoes Cortez.Terá sido o primeiro matrimonio a realizar se ali.

Durante o século XX a Capela de Roda Fundeira entrou em degradação chegando ao estado de abandono.Contudo já neste século foi adquirida pelo casal Carlos Coelho Barata e Irene Mateus  que a recuperaram, sendo atualmente um dos imoveis de interesse da aldeia de Roda Fundeira.


 
Fonte:«Memórias e Esperanças» de José Nogueira Ramos,Rodafundeirablogspot

domingo, 17 de agosto de 2014

Góis combate a desertificação

A fixação dos jovens e o combate à desertificação vão continuar a ser, em 2014, os principais desafios do município de Góis, que registou este ano pelo menos 18 nascimentos.

Dezoito famílias beneficiaram, em 2013, de um incentivo de 500 euros que a Câmara Municipal atribui por cada novo filho de pais residentes no concelho, disse à agência Lusa a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira.

Evitando estabelecer uma relação direta com este apoio excecional, criado em 2007 com o valor de 250 euros e agora no montante de 500 euros, a autarca socialista realçou que o concelho alcançou em 2013 «a melhor taxa de natalidade» dos últimos anos.

Pela primeira vez, 18 nascimentos permitiram aos pais receber aquele benefício, que a Câmara Municipal de Góis concede apenas aos pais residentes no concelho. «Ainda é uma taxa de natalidade baixa, mas é a melhor dos últimos anos», frisou Lurdes Castanheira.

Nos últimos seis anos, no âmbito do programa de incentivo à natalidade, a Câmara registou 16 nascimentos (2008), 11 (2009), 15 (2010), oito (2011), 12 (2012) e 18 (2013).

O orçamento municipal para 2014 ascende a 8,8 milhões de euros, sendo «mais de 30 por cento absorvido pelos recursos humanos» da autarquia, que emprega 170 trabalhadores.

O concelho de Góis era habitado por 4.260 pessoas em 2011, segundo dados oficiais, menos ainda do que os 4.894 habitantes que contava em 1801. «Uma parte significativa deste orçamento dirige-se às pessoas, à manutenção do emprego e à criação de oportunidades de trabalho», disse a presidente da Câmara.

A autarquia criou uma equipa que, em colaboração com as Finanças, vão realizar o cadastro da propriedade florestal, exemplificou, indicando que esta iniciativa assegura emprego a cinco pessoas, além de contribuir para o ordenamento e a proteção contra incêndios «do principal recurso endógeno» de Góis.

Os trabalhos de levantamento predial começam em Janeiro, em Álvares, a freguesia do concelho «mais flagelada pelo fogo» no último Verão, tendo ardido cerca de mil hectares de áreas florestais.

O próximo ano «será de definição da estratégia para 2015», tirando partido dos fundos comunitários da programação financeira do período 2014-2020. Em 2014, segundo Lurdes Castanheira, serão realizadas «obras que não exigem grandes investimentos», designadamente nas áreas do abastecimento de água, saneamento básico e pavimentação de estradas do concelho.

Em 1940, em plena II Guerra Mundial, a população de Góis atingiu o máximo dos últimos dois séculos, com 12.488 residentes, facto a que não será alheia a afluência de milhares de pessoas à região, nessa época, para participarem na extração do volfrâmio. Situado no distrito de Coimbra, numa zona montanhosa banhada pelo rio Ceira, o concelho teve uma perda acentuada de população após a II Guerra, tendo mantido essa tendência nas últimas décadas.
 
A Taxa Bruta de Natalidade do Góis em 2013 foi de 5.9 ,valor muito abaixo dos 10.3,registados em 1981.
Atualmente os Municipios com o valor mais baixo de Natalidade em Portugal são:
Vila Velha de Rodão-2.9-Alcoutim-2.6-Oleiros 2.6-Torre deMoncorvo 2.5 e Gavião com apenas 2.3 de Taxa de Natalidade.
De mencionar que segundo os censos de 2011, foram registados 15 residentes em Chã de Alvares com menos de 19 anos.O que totaliza quase 16% da populaçao local,um numero bastante satisfatório tendo em conta o panorama de desertificação na região serrana.
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Fonte: Lusa
 

A Freguesia de Alvares em números-Parte 2


Quem hoje visitar a nossa aldeia pode se deparar com um surto de construção civil,contrariando um pouco os sintomas de crise económica que aflige o nosso país.
Chã de Alvares mantem um ritmo de desenvolvimento e recuperação do seu patrimonio construido ,que já vem do inicio deste século e que a tornou segundo o INE ,na segunda aldeia com maior numero de construções entre 2006 e 2011,no concelho de Góis,apenas superada pela Varzea Grande.
Entre 2006 e 2011 foram construidas/reconstruidas 11 habitações em Chã de Alvares e ainda outras 4 na Carrasqueira.Este valor é o mais alto da Freguesia de Alvares,contra as 9 habitações em Cortes e 5 em Alvares.
Actualmente o numero de edificios em reconstrução ou construção atinge o valor da meia dezena, um número significativo para uma aldeia como Chã de Alvares.
Destacaram se ainda Algares com 4 edificios construidos durante esse mesmo periodo e a aldeia da Telhada com 3.



terça-feira, 22 de abril de 2014

Ilustres de Chã de Alvares -V

António Gomes Marques

"António Gomes Marques, nasceu em 1945 em Chã de Alvares, concelho de Góis, Coimbra. Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, foi co-fundador e principal responsável durante anos dos Grupos de Teatro, da Biblioteca e de Cinema dos Serviços Sociais da Caixa Geral de Depósitos. Durante cinco anos, foi presidente da direcção da APTA - Associação Portuguesa do Teatro de Amadores, sendo responsável pela organização de Festivais Nacionais de Teatro de Amadores.

Nomeado pelo Secretário de Estado da Cultura, Dr. António Reis, para representar Portugal no Festival do Trabalho da ex-RDA, em 1978, foi também delegado português ao Congresso da AITA/IATA - Associação Internacional do Teatro de Amadores e Festival Mundial de Teatro de Amadores, realizados em Blagoevgrad-Bulgária, em 1979. Participou noutras reuniões internacionais sobre teatro, sendo delegado português ao Congresso da AITA/IATA - Associação Internacional do Teatro de Amadores e ao Festival Mundial de Teatro de Amadores, realizados no Principado do Mónaco em 1981.

Integrou a equipa técnica da Companhia de Teatro Amascultura, com sede no Centro Cultural da Malaposta, ficando responsável pela Documentação, ali permanecendo desde o início de actividade da Associação, em 1988, até 1995. Representou a Amascultura, na "Homenagem a Carlos de Oliveira - 50 anos de literatura", organizada em conjunto com a Comissão Instaladora do Museu do Neo-Realismo de Vila Franca de Xira. É membro da Direcção da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo.

Traduziu numerosas obras, sobretudo de carácter didáctico, e colaborou com textos seus em enciclopédias, nomeadamente na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. É autor de Da Chefia à Liderança - Um Caminho para a Mudança "

Fonte:estrolabioblogspot.pt

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Aldeias do Xisto cativam cada vez mais estrangeiros

Em Portugal, as conhecidas Aldeias do Xisto têm vindo a cativar cada vez mais estrangeiros, que vão desde turistas a pessoas que ali querem fixar residência. Enquanto que em 2008, as 27 localidades que integram a rede registavam um total de 10.000 dormidas, em 2012 esse número ascendia a 45.000.

Os dados dão conta de "um crescimento muito considerável" da procura de turistas, quer do mercado nacional quer internacional, o que demonstra a "capacidade que o projeto da Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto tem de geral valor económico para o território".
Num "balanço positivo" e "satisfatório", Rui Simão, coordenador daquela entidade, adianta ainda que, pela "leitura cruzada dos dados e conhecimento no terreno", não tem dúvidas de que há também cada vez mais pedidos de estrangeiros que procuram fixar residência no território das Aldeias do Xisto.
"Os dados que temos indicam que, em média, este território acompanha os espaços mais dinâmicos a nível nacional, isto em termos de pedidos de residências de estrangeiros", refere o responsável.

"Se motorizarmos municípios como Braga, Aveiro e Leiria, que estão entre as cidades mais dinâmicas do Litoral, percebemos que a percentagem dessas zonas é equiparável, por exemplo, à de Arganil e da Lousã", adianta.
Entre os principais mercados turísticos das Aldeias do Xisto encontram-se países como a China, Austrália, EUA, Brasil e França. Entre o capital de atração deste território, Rui Simão aponta a história e o património, a natureza e o ambiente, a cultura, a tradição e a gastronomia.
Destaque também para um aspeto que, muitas vezes, os portugueses não valorizam, como, por exemplo, a possibilidade de viver em áreas mais isoladas, com zonas sombras em termos de redes eletromagnéticas.
A rede das Aldeias do Xisto integra 27 aldeias de 16 concelhos que se situam no centro de Portugal, no território que se situa entre Castelo Branco e Coimbra.
 
 
 
Fonte:boasnoticias,um mundo em crescimento

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A Freguesia de Alvares em números-Parte I

Finalmente foram divulgados os resultados definitivos dos Censos de 2011.Assim sendo,resta-nos avaliar e verificar o grau de desertificação humana na Freguesia de Alvares.

População da Freguesia de Alvares-821 Habitantes
Por Lugar:

Cortes-208 Hab.
Alvares-123 Hab.
Chã de Alvares-95 Hab.
Mega Cimeira-40 Hab.
Amioso do Senhor-38 Hab.
Amioso Fundeiro-35 Hab.
Roda Cimeira-32 Hab.
Cabeçadas-27 Hab.
Amioso Cimeiro-24 Hab.
Fonte dos Sapos-19 Hab.
Candeia-18 Hab.
Fonte Limpa-14 Hab.
Torgal-11 Hab
Roda Fundeira-10 Hab
Simantorta-10 Hab.
Milreu-9 Hab.
Estevianas-9 Hab.
Carrasqueira-8 Hab.
Amiosinho-8 Hab.
Algares-8 Hab.
Telhada-7 Hab
Lomba-6 Hab.
Varzina-5 Hab.
Amieiros-5 Hab
Coelhosa-3 Hab.
Casal Novo-3 Hab.
Obraes-3 Hab.
Corga da Vaca-3 Hab
Pisão de Vale da Armunha-2 Hab.
Cilha Velha-2 Hab.
Foz de Alvares-2 Hab.
Relva da Mó-1 Hab.
Mega Fundeira-1 Hab.
Boiça-0
Caniçal-0
Seixo-0
Dispersos-23


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Herdade de Alvares-Foral e sua História -500 Anos



"Caros conterrâneos / Caros parentes,
 


No âmbito das comemorações dos Forais da antiga Herdade de Alvares, 500 Anos do Foral Manuelino e 733 Anos do Primeiro Foral, irá ser editado um Livro, para guardar, de capa dura com cerca de 250 pagin...as a cores, muito rico de imagens, com factos e dúvidas sobre a nossa bela região. A sua apresentação terá lugar dia 4 de Maio em Alvares, aquando das comemorações dos 500 Anos do Foral Manuelino.O programa de dia 4 Maio, em Alvares tem início às 10:30 com missa na Igreja de S. Mateus, terminando com um almoço volante para os presentes. Antes, dia 3 Maio, pela manhã, irá ser realizado um passeio BTT, pela nossa bela região, com muitas descidas e poucas subidas, com inicio junto ao Casal Novo e terminando com almoço na Chã de Alvares, passando pelo Machio (só para os mais resistentes).

A denominada Herdade de Alvares abrangia a actual freguesia de Alvares e partes das actuais freguesias de Portela do Fojo e Machio e também parte da Freguesia de Pessegueiro.

Certos que esta obra será do vosso interesse e de forma a possibilitar a edição de um numero de exemplares ajustado às reais necessidades, decidiu a Comissão Organizadora das Comemorações dos Forais da Herdade de Alvares, possibilitar a Pré-reserva do referido Livro incluindo também um desconto nesta fase e até 10 de Abril 2014.

Para efectuar a pré-reserva do Livro deverá ser enviado Vale Postal no valor de 25,00 Euros, para a Junta de Freguesia de Alvares, Rua Dr. Jaime Rebelo da Costa Arnaut, 5 - 3330-140 Alvares e fazer a confirmação do referido envio por e-mail (jfalvares@sapo.pt) ou telefone (235587384).

A Organização das Comemorações agradece a divulgação desta informação, a outros possíveis interessados!"



quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ilustres de Chã de Alvares-IV

.Origens da Familia Barata Lima

O apelido Barata Lima, aparece em Chã de Alvares, pela primeira vez através de João Anselmo da Fonseca Barata Lima, nascido em Santa Margarida filho de Joana Maria Barata, do mesmo lugar e de João Anselmo da Fonseca Barata, de Soutelinho que casaram em Santa Margarida em 1755 e ali fixaram residência. Seu tio paterno era Manuel Fonseca Barata, fidalgo da casa Real, Cavaleiro professo da Ordem de Cristo.

O apelido Lima, não sendo de pai e de mãe, terá sido certamente pelo padrinho, o que será muito provável, visto que aparentavam com os Barata Lima da Quinta da Nossa Senhora dos Padrões.

 Desde então o apelido Barata Lima permaneceu até os dias de hoje. Há vários ramos desta família, em diversas povoações da freguesia. No entanto o mais ilustre terá sido o neto de João Anselmo, Manuel Barata Lima, abastado proprietário e industrial de Alvares, local onde seus pais, Ana da Gloria Cortez e Manuel Barata Lima (pai), se fixaram após matrimónio.

Um dos nomes mais importantes de Chã de Alvares durante o século XIX,foi Joaquina Barata Lima, filha de João Ascenso e Josefa Maria Lopes. Viveu quase até aos cem anos, falecendo em 1884, e do seu casamento com Manuel Barata nasceram diversos filhos, um deles António Barata Lima, que casou com Umbelina Cortez, do Casal Novo, e pais de António Barata Lima, casado com Ana de Jesus, do qual nasceu Maria Encarnação Lima de Casal de Cima, e ainda Manuel Barata Lima, que casou com Ana da Gloria Cortez, o seu filho de mesmo nome, Manuel Barata Lima, foi o proprietário da abastada casa frente a Igreja Matriz de Alvares, hoje em total ruína, e foi também ele o proprietário da fábrica de Burel, cujas ruínas e característica chaminé ainda hoje existem. Morreu em 1917.

António Barata Lima*Umbelina Cortez -Procuro informação

João Barata Lima*Maria de jesus-Procuro Informação

Jose Barata Lima*Margarida dos Santos-Procuro Informação

Maria Joaquina Barata Lima*Manuel Ferreira Fontes

Manuel Barata Lima 1820 &1847 Ana da Glória Cortez ca 1830
1. Manuel Barata Lima 1852-1917 &1889 Maria Susana Diniz 1873-1969
1.1. Maria dos Anjos Diniz Barata Lima 1893
1.2. Manuel Diniz Barata Lima 1895-1996 & Lucinda Isabel das Neves 1907
1.2.1. Maria Odete das Neves Barata Lima 1927- & Vicente Adriano Baptista d' Almeida Mendes 1926-
1.2.1.1. João José das Neves Lima de Almeida Mendes 1963- &1988 Isabel Cristina de Araújo Ferreira 1963-
1.2.1.1.1. António Araújo Ferreira de Almeida Mendes 1988-
1.3. Ermelinda de Jesus Diniz Barata Lima 1897-1918 &1917 António Baeta da Fonseca 1882

Ermelinda faleceu precocemente um ano depois do casamento, certamente por causa da epidemia (pneumónica) que lavrou por essa altura.
 1.4. Felisbela Diniz Barata Lima & Félix x
1.5. Aires Diniz Barata Lima
1.6. Acácio Diniz Barata Lima
1.7. Alzira de Jesus Diniz Barata Lima
1.8. Mário Barata Lima 1913-1995 &1957 Carmen Gomes Milhano Lapa †2010
1.8.1. Maria Odete Gomes Barata Lima 1953-
1.8.2. Maria Susana Gomes Lima 1956-
1.8.3. Graça Barata Lima 1961- & João Carlos Amil Soares 1957-
1.8.3.1. Inês Lima Amil Soares 1997-
1.8.4. Francisco Manuel Gomes Barata Lima 1963- & N Cardoso
1.8.4.1. Mariana Cardoso Barata Lima 2000-
1.9. Carlos Barata Lima
1.10. Alice Diniz Barata Lima
1.11. Ataíde Diniz Barata Lima
2. João Barata Lima & Ana de Nazaré
2.1. Maria dos Anjos Barata Lima 1892-1975
3. António Barata Lima & Maria José
3.1. Ana da Glória Barata Lima & Silvério Henriques Lopes
3.1.1. Maria de Jesus Henriques Lopes 1910 & Manuel Henriques da Silva 1905-1992
3.1.1.1. Manuel Henriques da Silva
3.1.2. Bemvinda Henriques Lopes 1918 & António Luís Barata 1912
3.2. Encarnação Jesus Barata 1890-1975 & António Costa
3.2.1. Álvaro Barata Lima Costa
3.2.2. Acácio Barata Lopes & Conceição N
3.3. António Barata Lima 1892 & Isaura Mendes das Neves
3.3.1. Maria José Mendes das Neves Barata & Daniel Alves Nogueira
3.3.2. Fernanda de Jesus das Neves Barata 1920 & António Henriques 1921-2006
3.3.2.1. Aires Barata Henriques, Dr. & N Pestana
3.3.2.1.1. Catarina Pestana Henriques, Dra.
3.4. Manuel Barata Lima & Erminda Ladeira
3.4.1. Fernanda Barata 1920 & António Barros 1912
3.5. João Barata Lima 1896 & Lucinda Nazaré Baeta das Neves

3.1. Ana da Glória Barata Lima & Silvério Henriques Lopes;
3.1.1. Maria de Jesus Henriques Lopes 1910 & Manuel Henriques da Silva 1905-1992;
3.1.1.1. Maria Alice Henriques Lopes, (N. 24/01/1933, Ladeira de Cima, Mega Cimeira) & António Pereira Caetano, (N. 29/03/1935), Técnico Medidor Orçamentista da EDP;
3.1.1.1.1. António José Henriques Lopes Caetano, (N. 25/10/1964, Coimbra), solteiro;
3.1.1.1.2. Pedro Nuno Henriques Lopes Caetano, (N. 01/02/1971, Coimbra), Licenciado em Geologia e Biologia, Professor do Ensino Secundário, solteiro;
3.1.1.2. José Lopes da Silva, (N. 09/071935, Ladeira de Cima, Mega Cimeira), Trabalhou na Casa da Sorte, em Lisboa & Maria da Graça Simões Jorge, (N. 16/10/1941, Lisboa), Trabalhou na Companhia Portuguesa de Celulose, não tiveram filhos;
3.1.1.3. Manuel Henriques da Silva, (N. 07/05/1941, Ladeira de Cima, Mega Cimeira), Director Hoteleiro e Administrador de Empresas & Maria da Conceição Machado Rodrigues, (N. 31/03/1946, Tavira);
3.1.1.3.1. Ana Verónica Rodrigues Henriques da Silva, (N. 15/06/1969, Loulé), Licenciada em Design de Interiores, Artista Plástica, solteira;
3.1.1.3.2. André Rodrigues Henriques da Silva, (N.15/07/1973, Faro), Licenciado em Engenharia Alimentar (UC), Empresário especializado em Viticultura Biológica & Sandra Paula Gandarela Castro e Moura, (N. 22/08/1973, Gondomar), Licenciada em Engenharia Alimentar (UC), Professora na UC, Porto;
3.1.1.3.2.1. João Castro e Moura Henriques da Silva, (N. 05/11/2005, Rio Tinto, Porto);
3.1.1.3.2.2. Catarina Castro e Moura Henriques da Silva, (N. 21/07/2007, Rio Tinto, Porto);
3.1.1.3.3. Tiago Rodrigues Henriques da Silva, (N.25/01/1975, Faro), Licenciado em Engenharia do Ambiente (UC), Empresário na área das Limpezas Especiais & Sara Alexandra Soares Dias, (N. 15/10/1976, Porto), Licenciada em Microbiologia (UC);
3.1.1.3.3.1. Maria Dias Henriques da Silva, (N. 26/12/2006, Porto);
3.1.1.3.3.2. Frederico Dias Henriques da Silva, (N. 19/06/2009, Porto);
3.1.1.4. António Henriques da Silva, (N. 01/09/1943, Ladeira de Cima, Mega Cimeira), Licenciado em Gestão Turística, Director Hoteleiro e Administrador de Empresas & Maria Filomena Guerreiro Gomes, (N. 12/10/1949, Faro);
3.1.1.4.1. Marta Gomes Henriques da Silva, (N. 10/10/1973, Faro), Licenciada em Marketing & Pedro Félix Mendes, Economista, Administrador de Empresas, (N. 12/01/1966, Portimão);
3.1.1.4.1.1. Inês Henriques da Silva Félix Mendes, (N. 28/04/1999, Lisboa);
3.1.1.4.1.2. João Maria Henriques da Silva Félix Mendes, (N. 18/11/2001, Lisboa);
3.1.1.4.2. Filipa Gomes Henriques da Silva, (N. 23/06/1976, Faro), Licenciada em Marketing, Psicologia e em Medicina & Marco Rijo, (N. 20/08/1979, Faro), Licenciado em Motricidade Humana, Personal Trainer;
3.1.1.4.1.2.1. Martim Henriques da Silva Rijo, (N. 28/08/2006, Faro);
3.1.1.4.1.2.2. Afonso Henriques da Silva Rijo, (N. 22/12/2010, Faro);
3.1.1.5. Alda Maria Lopes da Silva, (N. 28/06/1955, Ladeira de Cima, Mega Cimeira) & David Cardoso, (Coimbra);
3.1.1.5.1. Gonçalo Lopes da Silva Cardoso, (Coimbra), solteiro;
3.1.2. Bemvinda Henriques Lopes 1918 & António Luís Barata 1912;
3.1.2.1. António Silvério Lopes Barata, (N. 13/07/1945, Lisboa) & Mabília da Conceição, (N. 13/04/1954, Lisboa);
3.1.2.1.1. Pedro Alexandre Barata, (N. 27/06/1973, Lisboa), Licenciado em Gestão de Empresas & Joana Catarina Teixeira Ranito, (N. 15/05/1981, Lisboa), Licenciada em Direito;
3.1.2.2. Manuel Henriques Lopes Barata, (N. 01/05/1949, Lisboa), Advogado & Rosa Gomes Rasteiro, (N. 29/06/1953), Licenciada em Recursos Humanos;
3.1.2.2.1. Diogo Filipe Rasteiro Lopes Barata, (N. 01/02/1981, Lisboa), Advogado, solteiro;
3.1.2.2.2. Carolina Maria Rasteiro Lopes Barata, (N. 18/03/1984, Lisboa), Licenciada em Economia & Luís Correia, (N. 27/08/1984), Licenciado em Economia;
3.2. Encarnação Jesus Barata 1890-1975 & António Costa;
3.2.1. Álvaro Barata Lima Costa;
3.2.2. Acácio Barata Lopes & Conceição;
3.3. António Barata Lima Junior 1892 & Isaura Mendes das Neves;
3.3.1. Maria José Mendes das Neves Barata & Daniel Alves Nogueira;
3.3.1. Isaura Hermínia Barata Nogueira, (N. 22/07/1944, Lisboa), Licenciada em Matemática, Professora, solteira;
3.3.2. Fernanda de Jesus das Neves Barata 1920 & António Henriques 1921-2006;
3.3.2.1. António Silvério Mendes das Neves Barata, (Troviscais Cimeiros, Pedrógão Grande), faleceu com cerca de 20 anos;
3.3.2.2. Aires Barata Henriques, (N. 23/09/1947, Troviscais Cimeiros, Pedrógão Grande), Licenciado em Economia, Inspector Superior Principal do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Florestas e Pescas, Lisboa, durante vários anos & Maria Luísa Freitas de Vasconcelos Pestana, (N. 09/07/1949);
3.3.2.1.1. Catarina Pestana Henriques, (N. 16/03/1978, Lisboa), Dra.;
3.4. Manuel Barata Lima & Erminda Ladeira;
3.4.1. Fernanda Barata 1920 & António Barros 1912;
3.4.1.1. António Pedro Barata de Barros, (N. 29/06/1950, Vacalouras, Castanheira de Pêra), Engenheiro Civil & Maria Fernanda Figueiredo, (N. 23/01/1951, Pombal);
3.4.1.1.1. Ana Mafalda Figueiredo de Barros, (N. 19/11/1987, Vacalouras, Castanheira de Pêra), Mestre em Engenharia Química, solteira;
3.4.1.1.2. Maria João Figueiredo de Barros, (N. 18/09/1989, Vacalouras, Castanheira de Pêra), Licenciada em Gestão e Mestre em Engenharia e Gestão Industrial, solteira;
3.5. João Barata Lima 1896 & Lucinda Nazaré Baeta das Neves, (N. 03/09/1906, Roda Cimeira, Alvares);
3.5.1. António Neves Barata (Necas) 1943- & Maria Cidália Henriques 1948-;
3.5.1.1. Sofia Nazaré Barata Lima, (N. 02/08/1980, Roda Cimeira, Alvares), Acção Cultural, Lar de Alvares, solteira;
3.5.1.2. António Manuel Barata Lima, (N. 19/12/1982, Roda Cimeira, Alvares), Trabalha numa Tipografia, em Lisboa, solteiro;
3.6. Maria da Glória Barata Lima & António Henriques David;
3.6.1. Álvaro Henriques David & Irene Antunes;
3.6.2. Antonino Henriques David & Vergínia da Natividade dos Santos;
3.6.2.1. Maria Isabel dos Santos David, (N. 10/09/1937, Amieiros, Alvares), Tem uma Venda em Roda Cimeira & José Maria Baeta, (N. 06/04/1937, Roda Cimeira, Alvares);
3.6.2.1.1. José António David Baeta, (N. 20/05/1964, Roda Cimeira, Alvares) & Florbela Mendes Lopes, (N. 07/09/1968, Caniçal, Alvares);
3.6.2.1.1.1. Isaac David Lopes Baeta, (N. 03/02/1993, Caniçal, Alvares);
3.6.2.1.2. Rui Pedro David Baeta, (N. 03/02/1973, Roda Cimeira, Alvares), Construtor Civil & Ana Paula Matias Dias, (N. 23/07/1975, Fonte de Sapos, Alvares);
3.6.2.1.2.1. Lara Sofia Dias Baeta, (N. 17/11/1997, Fonte de Sapos, Alvares);
3.6.2.1.2.2. Diogo Alexandre Dias Baeta, (N. 03/02/2003, Fonte de Sapos, Alvares);
3.6.2.2. António dos Santos David faleceu 15 meses após o seu nascimento;
3.7. Olinda Barata Lima & João Baeta;
3.7.1. Hermenegildo de Assis Baeta;
3.8. Alzira Barata Lima & Armando Salazar;
3.8.1. Manuel Barata Lima Salazar & Ana Salazar-(Estilista);
3.8.1.1. Rita Salazar, (Lisboa);
3.8.2. Dulcelina Barata Lima Salazar & Falta o nome;
3.8.2.1. José, (Lisboa);P