Manuel Barata de Lima da Fonseca
Arnault
Ilustre figura do antigo concelho de Alvares, com
descendência no Casal de Santa Margarida. Era bisneto de Maria Barata, desse
lugar e de Manuel da Fonseca, do Soutelinho.
Seu pai foi Manuel José da Fonseca Barata, Cavaleiro
Professo da Ordem de Cristo e Fidalgo de Cota de Armas, Morgado da Quinta de Nª
Srª da Memória de Padrões, irmão de João Anselmo da Fonseca Barata, que deixou
descendência em Chã de Alvares (Família Barata Lima)
Foi Fidalgo da Casa Real, Bacharel em Leis pela Universidade
de Coimbra, Juiz de Fora em Recardães e Vinhais, Provedor e Corregedor em
Ourique, Juiz do Tombo da Prebenda de Coimbra e Juiz Desembargador no Tribunal
da Relação do Porto.
Nasceu na Quinta de Nossa Senhora da Boa Memória dos
Padrões, na Freguesia da Portela do Fojo.
Foi Senhor da Quinta da Boavista, na Arregaça, Coimbra,
local onde faleceu a 20-12-1840.
Casou com Josefa Margarida Vieira de Tovar e Albuquerque a
21-02-1779.Desse casamento nasceu,1815, Diogo Barata de Lima Fonseca Arnault
Vieira Tovar de Albuquerque.
Foi lhe atribuída Brasão, com os apelidos Fonseca, Barata e Henriques,
Brasão esse ainda hoje existente na referida Quinta de Padrões, do qual foi
Morgado.
A Quinta dos Padrões era em paralelo com a Quinta das Tulhas,
a mais importante casa do antigo concelho de Alvares. Ao Morgadio da Quinta
pertenciam ainda mais duas importantes propriedades, o Casal do Indioso e uma
segunda residência denominada Quintal na Amoreira. Em finais do século XIX, cerca
de 1885,com a morte do seu filho Diogo, todas as propriedades são vendidas por
sua esposa Emilia Tovar Pereira Coutinho de Vilhena e Menezes .A Quinta dos
Padrões ao casal António Antão Bouça e Maria de Jesus Barata
Salgueiro,pelo valor de 14 mil reís.
A propriedade do Quintal de Amoreira Cimeira, foi vendida ao
Casal Manuel Lourenço Pinto, mais conhecido pelo nome de “Brasileiro” e Emília Barata Salgueiro.
Manuel Barata Lima da Fonseca Arnault ,era bisavô de José Maria de Alpoim de Cerqueira Borges Cabral (1858-1916).mais conhecido por José de Alpoim, que foi um político progressista (depois republicano) da última fase da monarquia constitucional, que desempenhou as funções de ministro da Justiça e depois assumiu um papel de relevo durante a primeira fase da República portuguesa. Foi deputado às Cortes, Conselheiro e Par do Reino.
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